Arroz
Manejo de insetos-pragas
Autores
Jose Alexandre Freitas Barrigossi - Embrapa Arroz e Feijão
José Francisco da Silva Martins - Embrapa Clima Temperado
A diversidade de ambientes que o arroz de terras altas é cultivado possibilita que exista nas lavouras uma fauna mais heterogênea de artrópodes do que no sistema irrigado. Espécies que habitam o solo, tais como, cupim, bicho bolo, broca do colo, grilo, pulgão-da-raiz, percevejo-castanho e cochonilha, não se adaptam a ambientes inundados. Muitas espécies polífagas, como desfolhadores, brocas e percevejos movimentam-se de lavouras adjacentes de soja, milho e pastagens para as lavouras de arroz.
Apesar das muitas espécies pragas em potencial, nem sempre ocorrem perdas significativas. A decisão de controlar deve ser baseada nos princípios do manejo integrado de pragas, considerando o histórico de ocorrência da praga, principalmente para as que habitam no solo (fase inicial da lavoura) e amostragens para determinar o nível populacional da praga nas fases subsequentes da lavoura..
Pragas iniciais
Broca-do-colo
Também conhecida como lagarta-elasmo, a broca do colo é altamente polífaga. Além do arroz, é importante praga do amendoim, feijão, milho soja e sorgo, dentre outras. Os adultos são mariposas pequenas que apresentam voos curtos e próximos da superfície. As fêmeas põem ovos no solo, próximo da base das plantas. As posturas são de ovos isolados ou eventualmente em pequenos grupos difíceis de serem encontrados por serem muito similares às partículas de solo, principalmente aos grãos de areia. As lagartinhas começam a se alimentar e penetram na planta logo abaixo da superfície do solo, abrindo um orifício transversal ao colmo. Ligado ao orifício de entrada no colmo, a lagarta se abriga em um tubo construído de teia, solo e detritos vegetais o qual permanece ligado ao colmo da planta de arroz. A larva passa por seis instares antes de se transformar em pupa (Figura 1).
As altas temperaturas do ar que predominam na época de semeadura do arroz influenciam também a temperatura do solo. Com temperaturas do solo mais elevadas, o desenvolvimento do inseto (ovo-adulto) ocorre mais rapidamente. Quando ocorre mortalidade de plantas, a temperatura do solo pode aumentar ainda mais, reduzindo a duração do ciclo do inseto. Isso justifica a ocorrência simultânea de ovos, larvas, pupas e adultos em uma mesma lavoura de arroz.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigoss | ||||
Figura 1. Broca-do-colo (Elasmopalpus lignoselus). Da esquerda para a direita: ovos, mariposa, larva, furo no colmo e colmo com a parte central morta. |
Manejo – Ataques da praga são mais prováveis em solos arenosos e quando ocorrem precipitação baixa e temperatura elevada. Apesar de que os ataques desta praga são esporádicos e restritos a algumas partes das lavouras, eventualmente podem ocorrer ataques severos, devastando grandes áreas da lavoura. O comportamento característico das larvas em permanecer nas proximidades da base da planta facilita o seu controle por meio de inseticidas. Como as plantas de arroz são mais suscetíveis na fase inicial, o manejo da praga pode ser feito eficientemente com o tratamento de sementes com inseticidas. Vale ressaltar que a prática do tratamento de sementes é uma forma preventiva de controle de pragas e deve-se recorrer a ela somente se houver histórico de ataques severos em cultivos anteriores.
Cupim
Os cupins são insetos sociais que apresentam grande diversidade de espécies e se adaptam a ambientes variados. As espécies de cupins que habitam o solo são muito importantes, tanto por colaborarem para a reciclagem de nutrientes minerais como também por melhorar as características físicas do solo com a abertura de galerias que facilitam a penetração de água. Contudo, algumas espécies de hábito subterrâneo atacam as plantas de arroz e consomem suas raízes. Os danos caracterizam-se pela redução na emergência das plantas e destruição parcial ou total das raízes das plantas ou o enfraquecimento das plantas atacadas, o que favorece o desenvolvimento da população de plantas daninhas e baixa uniformidade da lavoura (Figura 2).
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigoss | |||
Figura 2. Insetos em atividade no solo, lavoura atacada evidenciando plantas mortas, falhas nas fileiras e reduzida uniformidade nos estádios mais avançados. |
Manejo – Os cupins são importantes como pragas do arroz na região do cerrado brasileiro, pois são mais adaptados a solos profundos e bem drenados. Como a colônia é estabelecida abaixo do nível do solo, é muito difícil detectá-la e realizar seu combate, atacando diretamente o seu núcleo. O seu manejo pelos métodos culturais de controle nem sempre é possível de realizar dada as imposições do sistema de rotação de culturas vigente. O tratamento de sementes é o método mais seguro, mas vale também a mesma observação feita para o manejo da broca do colmo, a de observar se há histórico recente de ocorrência da praga. Como o tratamento de sementes foi muito usado nos últimos anos na maioria das culturas anuais, a população de cupins de solo reduziu muito nestas áreas e a sua importância como praga é atualmente muito pouco significante..
Percevejo-castanho
Os percevejos-castanhos são insetos polífagos de hábito subterrâneo. Os adultos são de coloração marrom-clara, medindo de 6 a 8 mm de comprimento (Figura 3). Os ovos são brancos, depositados isoladamente no interior do solo e as ninfas são de coloração branca. Nos dias chuvosos, os insetos se localizam mais próximos da superfície e sua presença é notada pelo odor característico que exalam quando plantas infestadas são arrancadas. Tanto as ninfas como os adultos alimentam-se sugando a seiva das raízes das plantas de arroz. Ao sugarem, atrasam o desenvolvimento das plantas, podendo causar-lhes amarelecimento e até a morte resultando em falhas na lavoura. A sua dispersão se dá por meio de revoadas que são observadas à noite.
Manejo – Muitos aspectos relativos à bioecologia do percevejo-castanho que ainda não foram elucidados dificultam o seu manejo. Dentre estes aspectos destacam-se a sua distribuição e movimentação no perfil do solo, aspectos reprodutivos e comportamentais como os mecanismos que desencadeiam as revoadas. Seu manejo deve ser feito associando diferentes práticas culturais, tais como, rotação de cultura evitando espécies muito suscetíveis como o milheto. O controle químico só deve ser realizado em áreas com histórico de infestação da praga, sendo o tratamento de sementes a opção mais viável, pois não existe inseticida registrado no Brasil para o controle desta praga em arroz.
Foto: José Alexandre Freitas Barrigoss |
Figura 3. Percevejo-castanho (Scaptocoris castanea) encontrado em atividade próximo às raízes de arroz. |
Cigarrinha-das-pastagens
Várias espécies de cigarrinhas são pragas severas das pastagens no Brasil. Eventualmente, os adultos dispersam das pastagens para as lavouras de arroz e podem causar grandes prejuízos se essa infestação ocorrer durante os primeiros 35 dias de idade das plantas. Somente as cigarrinhas adultas são importantes como pragas para o arroz, pois a fase de ninfa se dá nas pastagens. Ao atingirem a fase adulta, dispersam para os campos de arroz e ao se alimentarem injetam proteína digestiva que atua como toxina para a planta. As folhas das plantas atacadas pelas cigarrinhas tornam-se amarelas com faixas brancas e pontas murchas. Infestações severas na fase inicial da lavoura resultam na seca total das folhas (Figura 4), seguida pela morte da planta.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigoss | ||
Figura 4. Espumas nas bases das plantas de arroz, Deois flavopicta e plantas de arroz mortas por cigarrinha-das-pastagens. |
Manejo –O manejo das cigarrinhas das pastagens como pragas do arroz deve iniciar com o seu monitoramento nas pastagens no entorno das áreas escolhidas para o plantio do arroz. Se forem observadas a presença de um número grande de espumas nas pastagens é necessário ficar atento, pois há possibilidade de ocorrer uma movimentação dos adultos para a lavoura. A eclosão dos ovos ocorre logo a partir das primeiras chuvas. Como o desenvolvimento das ninfas dura de 28-30 dias, é possível antecipar quando o surto ocorrerá, a partir das primeiras chuvas. Isso possibilita estender ou antecipar a data de semeadura do arroz para escapar da infestação. Se não for possível flexibilizar a data de plantio e se observando alta infestação de ninfas nas pastagens próximas recomenda-se tratamento de sementes com inseticidas ou em pulverização do arrozal logo que forem observados os primeiros adultos das cigarrinhas.
Cochonilha-das-raízes
As cochonilhas são encontradas usualmente nas raízes das plantas de arroz cultivado no ambiente de terras altas, mas eventualmente podem atingir a parte aérea da planta. A espécie encontrada nas lavouras de arroz é Dysmicoccus brevipes, também chamada de cochonilha farinhosa-do-abacaxi, por apresentar um aspecto pulverulento (Figura 5). As ninfas passam por três estádios antes de chegar à fase adulta. Vivem em associação com formigas que se alimentam da excreção açucarada das cochonilhas e em troca as protegem dos inimigos naturais. Além disso, as formigas carregam em seu corpo as formas jovens da cochonilha servindo-lhe de veículo de disseminação de uma planta para outra. As fêmeas têm o corpo convexo de cor rosada e apresentam filamentos laterais cerosos longos, projetando-se para fora do perímetro do corpo. Cada fêmea pode produzir uma progênie, em média, de 240 indivíduos. Sua longevidade varia entre 50 a 110 dias. Em média vivem 90 dias. Os machos têm asas desenvolvidas, sendo, portanto de vida livre e passam por quatro estádios ninfais, até atingirem a fase adulta. As cochonilhas sugam as raízes do arroz e, quando suas populações são elevadas, podem causar atraso no desenvolvimento das plantas, formando reboleiras com plantas amarelecidas e de menor vigor nas lavouras.
Manejo – Estas cochonilhas ainda não tem se manifestado como pragas econômicas da cultura do arroz. Sua ocorrência é observada em pontos localizados nas lavouras estabelecidas em sistema de plantio direto. Não é recomendado controle químico, mesmo porque não existe produto registrado para esta espécie em arroz. Esta espécie de cochonilha pode ser encontrada em diversas plantas cultivadas, como o milho e a soja, bem como em plantas daninhas como a tiririca.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigoss | |
Figura 5. Plantas de arroz (à esquerda) e tiririca (à direita) infestadas por cochonilha-das-raízes. |
Cascudo-preto
Esta espécie trata-se de uma praga ocasional em várias culturas, mas não tem apresentado importância econômica nos últimos anos de cultivo (Figura 6). Os adultos e larvas dilaceram as partes subterrâneas das plantas de arroz debilitando-as e causando inicialmente o seu amarelecimento e posteriormente a sua morte. Em áreas sob plantio direto, sua infestação tende a ser mais intensa
Fotos: Evane Ferreira | |
Figura 6. Larva de bicho-bolo e adulto de cascudo preto: Stenocrates sp. (à esquerda) e Euetheola humilis (à direita). |
Manejo – Em casos de altas infestações, o revolvimento do solo por meio de aração é uma alternativa para expor os insetos aos inimigos naturais e à ação direta do sol que provoca dessecação das larvas. Há que se considerar, contudo, que essa prática contraria os princípios do plantio direto. O uso de armadilha luminosa como forma de atrair os adultos, concentrando-os em um ponto, pode facilitar o controle da praga. O monitoramento deve ser feito por meio de amostragem no campo antes do plantio. Embora não seja conhecido o nível de dano econômico para esta espécie, o controle químico só é recomendado quando forem encontrados dois adultos por metro quadrado.
Lagarta desfolhadora
A lagarta-das-folhas, Spodoptera frugiperda (Figura 7), e o curuquerê-dos-capinzais, Mocis latipes (Figura 8), são os mais importantes desfolhadores do arroz. O período mais crítico para a cultura vai da emergência (início da fase vegetativa), quando ataques das lagartas podem destruir totalmente a lavoura e na fase reprodutiva (emborrachamento). Já o curuquerê-dos-capinzais aparece geralmente quando as plantas de arroz se encontram no estádio vegetativo adiantado ou já no estádio reprodutivo.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | ||
Figura 7. Spodoptera frugiperda: postura, larva e adulto. |
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | ||
Figura 8. Mocis latipes: adulto e lagartas. |
Manejo – O seu manejo inicia com o monitoramento da lavoura, em intervalos semanais, iniciando logo após a emergência das plântulas. Para as amostragens pode-se usar um quadro de metal, medindo 0,5 m x 0,5 m, ao longo das linhas de plantio. No início da fase vegetativa, uma lagarta de 3o instar, com ± 1 cm de comprimento, em média, por metro quadrado, pode causar uma redução em torno de 1% na produtividade de grãos. Nos estádios mais adiantados da fase vegetativa (30 até 60 dias), as plantas são mais tolerantes ao ataque da praga, pois ainda podem compensar emitindo novas folhas. Já a partir na fase reprodutiva, pouco antes da emissão das panículas, tornam-se mais suscetíveis. Além do monitoramento, recomenda-se: atentar para os plantios próximos de cultivos de milho e de sorgo; adequar a fertilidade do solo para promover o rápido crescimento das plantas, reduzindo o período de maior suscetibilidade ao ataque do inseto, e manter as plantas em boas condições para que possam recuperar-se da injúria sofrida.
Broca-do-colmo
A broca-do-colmo, Diatraea saccharalis (Figura 9), possui alto potencial de causar dano econômico em arroz e, em quase todos os anos, tem ocorrido em baixas densidades populacionais na maior parte dos arrozais do Brasil. Eventualmente, tem sido observados surtos populacionais da praga tanto no ambiente de terras altas como no ambiente irrigado.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | |||
Figura 9. Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis): postura, larva, pupa e adulto. |
Manejo –
A broca sobrevive na entressafra em hospedeiros alternativos, tais como milho e sorgo. Em lavouras em que a colheita é mecanizada, uma considerável mortalidade de larvas e pupas é provocada pela ação mecânica da automotriz. Contudo, muitos indivíduos sobrevivem, principalmente aqueles alojados na base do colmo, rente ao solo, onde a colhedora não alcança. Em áreas sob plantio direto, em que os restos de cultura não são destruídos, a porcentagem de sobrevivência dos insetos pode ser ainda maior. Como existem muitos inimigos naturais, o controle biológico natural é uma alternativa a ser considerada para manter a população da broca em nível aceitável. Dentre os inimigos naturais citam-se os himenópteros parasitoides de ovos, como Trichogramma spp., cuja ocorrência é generalizada. Além desses, existem espécies que parasitam lagartas (Cotesia flavipes), como também muitos predadores que atuam em conjunto.
Para o manejo da broca-do-colmo, recomenda-se monitorar a lavoura nos períodos de maior suscetibilidade do arroz à praga, iniciando a partir das fases de alongamento dos colmos e próximo do início da emissão de panículas. As amostras devem ser retiradas em pontos ao acaso, percorrendo-se o campo em sentido diagonal, iniciando a partir de 10 a 15 m das bordas. Recomenda-se examinar, em cada ponto, dez colmos, a uma distância de 1 m, aproximadamente. Cada colmo deve ser cuidadosamente examinado, e o número de posturas, anotado. As posturas que apresentarem coloração cinza-escura estão parasitadas; aquelas que apresentarem manchas róseas irão produzir lagartas em dois a três dias; e aquelas que, durante dois a três dias, mantiverem coloração branca podem ser consideradas estéreis. O controle é recomendado quando o número de posturas por 100 colmos for igual ou superior a cinco e a porcentagem de posturas com sinais de parasitismo estiver abaixo de 50%.
Percevejo-do-colmo
O percevejo-do-colmo, Tibraca limbativentris, é praga reconhecidamente importante dos cultivos irrigados (Figura 10). Sua importância no ambiente de terras altas também é grande nos locais mais favorecidos pelas chuvas, como ocorre nas regiões das Baixadas Maranhenses e em diversos locais do estado do Pará. Os danos do percevejo às plantas de arroz resultam da injeção de saliva que contém proteínas digestivas que atuam nos colmos do arroz como toxinas que provocam a morte da parte interna do colmo. Quando o ataque ocorre na fase vegetativa da planta, origina o sintoma de "coração morto" e, na fase reprodutiva, formam-se panículas brancas ou panículas com grande número de espiguetas vazias (Figura 10).
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | |||
Figura 10. Percevejo-do-colmo do arroz (Tibraca limbativentris): posturas, ninfas, adulto e panícula branca em planta de arroz resultante do seu ataque ao colmo. |
Manejo – Os percevejos infestam os campos de arroz a partir de 35 dias após a semeadura. Inicialmente, passam uma ou mais semanas se alimentando antes de iniciar a oviposição. As primeiras amostragens devem ser feitas aos 40 dias após a semeadura e a partir de então realizadas semanalmente. A amostragem pode ser feita utilizando um quadro de arame medindo 0,5x0,5m ou simplesmente observando e contanto os percevejos em 1,5 m na fileira de plantas. O procedimento deve ser repetido em pelo menos dez locais distintos iniciando a partir das bordas da lavoura. O controle é recomendado quando for encontrado, na média dos dez pontos amostrados, 0,2 percevejo por quadrado (0,5 x 0,5m) ou por 1,5 metro de fileira. É importante iniciar as amostragens no período recomendado pois, no caso de ser necessária a intervenção com inseticida, é melhor que seja feita antes de que os insetos efetuem a postura nas plantas. Como os insetos se alojam na base dos colmos, a medida que as plantas crescem, é difícil o inseticida atingir os indivíduos alojados na parte baixa do dossel das plantas.
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Percevejo-do-grão
São várias as espécies de percevejos que se alimentam das panículas do arroz, sendo Oebalus ypsilongriseus e O. poecilus as mais comuns no ambiente de terras altas em todas as regiões produtoras do Brasil (Figura 11). Outras espécies, como Mormidea spp. e Thyanta perditor também são encontradas atacando as panículas. Essas espécies desenvolvem em outras culturas hospedeiras, como sorgo, e dispersam para as áreas de arroz após a colheita. A infestação dos campos inicia na floração das plantas, mas os percevejos preferem se alimentar nas espiguetas que se encontram na fase leitosa, o que afeta tanto a qualidade como a quantidade produzida. Ataques severos resultam na formação de sementes com manchas no endosperma, menor massa e reduzido poder germinativo. Os grãos atacados apresentam aparência “gessada”, de tamanho irregular e, geralmente, se quebram durante o beneficiamento.
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | ||
Figura 11. Oebalus ypsilongriseus (esquerda), O. poecilus (centro) e grãos de arroz com danos causados pela alimentação de percevejos. |
Manejo – As lavouras de arroz devem ser amostradas para os percevejos dos grãos (Figura 12) partir da floração até que as panículas estejam na fase de grãos pastosos. As amostragens devem ser realizadas no período da manhã, até às 10 horas, iniciando nas margens da lavoura e nas partes onde as plantas estiverem mais vigorosas pois florescem mais cedo. Recomenda-se usar uma rede entomológica, retirando-se oito amostras, sendo em cada ponto de amostragem efetuar dez batidas de rede, contar e anotar número de percevejos capturados na rede. O controle químico é recomendado quando forem encontrados, em média, cinco percevejos adultos, por dez redadas, no início da fase leitosa, e dez percevejos adultos, a cada dez redadas, na fase de grão pastoso..
Fotos: José Alexandre Freitas Barrigossi | |||
Figura 12. Amostragem do percevejo-do-grão (Oebalus poecilus) com rede entomológica. |